Começando por ovos

Minha viagem para Bogotá começa com ovos. Ovos revoltos. Ou melhor, huevos revoltos, uma comida típica por aqui, que comem em qualquer hora do dia. Mas eu nunca ia saber disso até tomar o vôo da Avianca.
E lá vou eu, para cinco horas de muito espanhol por todos os lados, filmes no melhor estilo O Homem de Gelo ou qualquer coisa do tipo. Num vai e vem de ofertas dentro do avião, entre jornais de todo o mundo e direito a Duty Free no ar, lá vem ele, numa velocidade cinco em sotaque, o aeromoço ou seria aeroDom, me pergunta se “me gustaria fkdjfjdfkdsjflds con queso ou jfksjfldsjflsdjflsd revoltos.”
Com a curiosidade que Deus me deu, pergunto o que são jfksjfldsjflsdjflsd revoltos e com a bondade que o Zé tem, acabo descobrindo que são ovos mexidos, o que, na boca do aeromoço soou como um “ovos messidos” e muito riso.
Na verdade, sinto que ou tenho cara de palhaço ou os bogotanos são muito felizes, porque nunca vi rirem tanto comigo. E fico daqui imaginando que os tais huevos revoltos sejam algo como a embalagem que vi em um dos supermercados aqui ou melhor, supertiendas (ver foto abaixo) só que com uma boina ou moicanos, metralhadoras ou talvez lanças, enfim algo do gênero, se rebelando contra o lugar de onde saíram, esse mesmo, o ditocujo da galinha.

E por falar em dito cujo, aguardem, pois estou preparando uma série de fotos de bucetas bogotanas… imperdível…

Amigos publicitários: vocês não chegaram nesse nível – ainda bem.